CAFÉ COM ERP: Navegar É Preciso, Viver Não É Preciso




Certamente quando Fernando Pessoa imortalizou o verso Navegar é Preciso, Viver Não É Preciso (que tem origem na Roma antiga), ele não imaginava que alguém, em algum dia, iria usá-lo para falar sobre ERP.
 
Navegabilidade é uma característica que está a cada dia sendo melhor explorada no desenvolvimento e na seleção de ERP... ninguém aceita mais ter que trafegar obrigatoriamente por incontáveis telas para fazer uma determinada ação, não ter como captar informações de referência (você se lembra daqueles momentos em que se tinha que anotar em um papel um código para usá-lo depois? Argh!!!), não ter como procurar em detalhes informações a partir de outras, e assim por diante. 

Telas simples, botões configuráveis de atalho, menus configuráveis e captação de informações são obrigações de todos os sistemas atuais... e se tiver meios de imersão nos dados (drill-down) em todos os pontos, vinculação direta com aplicações externas e navegação por workflow você terá conseguido um “algo mais” que há pouco tempo era um grande diferencial, mas hoje em dia é o mínimo para manter o seu ERP ativo.

Lembre-se de uma coisa: no Brasil temos mais de 1.200 fornecedores de ERP nos mais variados níveis de solução, e ainda existe muito a evoluir, ainda mais quando falamos de navegação de sistema. 

Boa navegabilidade significa produtividade do seu pessoal, redução de riscos e facilidade no processo de aprendizagem.  Todos esses fatores são importantes na implantação do sistema e na evolução a longo prazo das operações. 

Como avaliar facilmente a navegabilidade do ERP? 

a) Verifique quais recursos ele tem: teclas de atalho (personalizadas ou não), menusconfiguráveis, etc. 

b) Teste operações complexas e verifique o grau de dificuldade para concluí-las. 

c) Teste as operações de maiores repetições (vendas, faturamento, contas a pagar/receber, etc.) e veja a velocidade obtida. 

d) Solicite apresentações de processos e no meio do caminho peça outras informações e verifique como é o processo para retornar ao ponto de mudança. 

e) Teste como se aprofunda a busca por uma informação.  Ex.: a tela de tesouraria apresenta uma conta bancária negativa, no detalhe você acessa a todas as movimentações da conta, no detalhamento verifica uma movimentação específica de pagamento, no detalhe verifique que aquele pagamento está vinculado a uma ordem de compra.... e depois consegue voltar facilmente ao ponto de origem? 

Navegabilidade = Produtividade de Uso.... e navegar tem que ser preciso! 

Análise 01: Caso seja o desenvolvedor do ERP, faça uma análise das possibilidades de navegação, pontos de desdobramento de dados, automações de navegação e combinações de desenho de telas com fluxos de processos do seu ERP e veja todos os pontos de melhorias, inclusive, com a possibilidade de mudanças drásticas de navegação e trace um plano de melhorias. 

Análise 02: Caso seja cliente de ERP, reúna as pessoas-chave da sua empresa e mapeie os pontos de facilitação e automação da navegação que o seu ERP poderia ter para ficar mais produtivo e negocie com o seu fornecedor. 

Mãos e Mentes à Obra!!!


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Mauro Oliveira
mauro.oliveira@espacoerp.com.br

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